A última grande chuva de meteoros de 2024, conhecida como Geminídeas, atingirá seu pico nas noites de sexta-feira (13) para sábado (14). Este fenômeno astronômico, que pode produzir até 150 meteoros por hora em condições ideais, será visível em diversas regiões do Brasil, especialmente no Norte e Nordeste, embora a proximidade da Lua cheia possa diminuir a visibilidade dos meteoros.
As Geminídeas, que ocorrem anualmente entre os dias 2 e 21 de dezembro, devem seu nome à constelação de Gêmeos, de onde parecem se originar. Famosas pela luminosidade, cores intensas e produção de bólidos, conhecidos como “fireballs”, essas chuvas de meteoros são consideradas as mais intensas do ano.
Apesar da luminosidade lunar, será possível visualizar os meteoros mais brilhantes e bólidos, especialmente nas primeiras horas da madrugada, direcionando o olhar para longe da Lua. Não é necessário o uso de telescópios ou binóculos para a observação.
As Geminídeas têm como objeto parental o asteroide 3200 Phaethon, diferentemente da maioria das chuvas de meteoros associadas a cometas. Quando o asteroide se aproxima do Sol, libera partículas que penetram na atmosfera terrestre, criando espetaculares rastros luminosos. A atividade dessa chuva tem aumentado anualmente, com a expectativa de atingir seu auge por volta de 2050.
