Vereadores de Santa Bárbara aprovam próprio reajuste salarial

Foto: Amanda Sabino

Em votação os vereadores de Santa Bárbara d’Oeste aprovaram, nesta terça-feira (10), um reajuste de 46,6% nos próprios salários. A partir de janeiro de 2025, os parlamentares da nova legislatura, eleita em outubro, passarão a receber R$ 14.158,91, enquanto o presidente da câmara receberá R$ 15.921,14.

Os vereadores de Santa Bárbara d’Oeste que votaram a favor do reajuste salarial de 46,6% foram: Arnaldo Alves (PRD), Careca do Esporte (PRD), Carlos Fontes (União), Celso Ávila (Solidariedade), Felipe Corá (PL), Isac Motorista (Republicanos), Juca Bortolucci (MDB), Jesus Vendedor (União), Joi Fornasari (DC), Kifu (PL), Nilson Radialista (PL) e Tikinho Tk (DC).

Esses partidos são conhecidos por suas posições conservadoras e de direita no espectro político brasileiro. Apenas o Solidariedade, que também teve um vereador votando a favor, é considerado um partido de centro-esquerda. Essa predominância de partidos de direita reflete a composição política atual da Câmara Municipal de Santa Bárbara d’Oeste.

Os vereadores que foram contra o aumento salarial foram apenas 5: Carlão Motorista (PSB), Eliel Miranda, Esther Moraes, Kátia Ferrari (MDB) e Reinaldo Casimiro (Podemos). Entre esses partidos, o PSB e o PV são tradicionalmente associados à esquerda, enquanto o PSD, Podemos e MDB são considerados partidos de centro-direita

A proposta foi protocolada na câmara no mesmo dia da votação. Até então, os vereadores recebiam R$ 9.653,68 e o presidente, R$ 10.469,17. Em regime de urgência, a Câmara de Santa Bárbara d’Oeste também aprovou o aumento dos salários do prefeito, vice, secretários e dos próprios parlamentares.

A partir de janeiro de 2025, o prefeito de Santa Bárbara d’Oeste, que atualmente tem subsídio de R$ 31.620,47, passará a receber R$ 35.087,13. O vice-prefeito e os secretários, cujos vencimentos são de R$ 16.600,73, passarão a ganhar R$ 18.420,73.

Os salários de prefeito, vice e secretários haviam sido reajustados em 3,83% em junho de 2023, mas uma decisão judicial suspendeu o aumento em dezembro do mesmo ano. Já os parlamentares, que atualmente têm subsídios de R$ 9.310, passarão a receber R$ 14.158,91 a partir do próximo ano. O presidente da Casa, que atualmente ganha R$ 10.468, terá subsídio de R$ 15.921,41.

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