Ataques aéreos dos EUA na Síria tentam impedir a reconstituição do Estado Islâmico

Foto: Anas Alkharboutli/picture alliance/Getty Images via CNN Newsource

Os Estados Unidos intensificaram suas operações militares na Síria, realizando uma série de ataques aéreos contra alvos do Estado Islâmico (ISIS) após a queda do regime de Bashar al-Assad. A ofensiva, que incluiu dezenas de ataques em mais de 75 alvos, utilizou bombardeiros B-52, caças F-15 e aeronaves de ataque A-10.

A operação tem como objetivo principal impedir que o ISIS se reconstitua no país, aproveitando a instabilidade gerada pela recente mudança de poder. A queda do regime de Assad ocorreu após uma ofensiva relâmpago dos rebeldes, que deixou o futuro político da Síria incerto e aumentou as preocupações sobre a segurança regional.

O presidente Joe Biden afirmou que as tropas americanas, que somam cerca de 900 soldados ainda presentes na Síria, continuarão a proteger a estabilidade na região e a combater o ISIS. “Não permitiremos que o Estado Islâmico se reagrupem e ameacem a segurança global,” declarou Biden em um comunicado oficial.

Especialistas em segurança internacional destacam que a situação na Síria é complexa e que a presença contínua das forças americanas é crucial para evitar um vácuo de poder que poderia ser explorado por grupos extremistas. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, enquanto organizações humanitárias expressam preocupação com o impacto dos conflitos na população civil.

Os ataques aéreos dos EUA são parte de uma estratégia mais ampla para garantir que o ISIS não consiga recuperar território e influência na região. A operação demonstra o compromisso dos Estados Unidos em manter a pressão sobre grupos terroristas, mesmo em meio a mudanças significativas no cenário político sírio.

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