Los Angeles enfrenta neste mês de janeiro os incêndios mais destrutivos já registrados, com cinco mortes confirmadas e cerca de 180 mil pessoas obrigadas a evacuarem suas casas. Os focos mais críticos estão localizados em áreas como Pacific Palisades e Eaton Canyon, consumindo mais de 11 mil hectares e destruindo mais de mil estruturas, incluindo propriedades históricas e residências de celebridades.
O avanço das chamas tem sido intensificado por condições climáticas severas, como ventos fortes e uma seca extrema, dificultando os esforços de contenção de milhares de bombeiros mobilizados. A prefeita declarou estado de emergência, e o presidente dos Estados Unidos disponibilizou recursos federais para ajudar no combate às chamas e na recuperação das áreas atingidas.
Além das perdas humanas e materiais, a qualidade do ar na região foi gravemente comprometida, levando ao fechamento de escolas e ao cancelamento de eventos. As causas dos incêndios estão sob investigação, mas especialistas apontam que fatores climáticos extremos, somados à vegetação seca, contribuíram para a gravidade da situação.