Virgínia Fonseca e o ‘cachê da desgraça’: influenciadores lucram milhões com apostas online

A reportagem da revista Piauí do dia 3 de janeiro trouxe à tona um esquema controverso envolvendo influenciadores digitais e plataformas de apostas esportivas, como Blaze e Esportes da Sorte. No centro das revelações está a influenciadora Virgínia Fonseca, que teria firmado um contrato lucrativo com a Esportes da Sorte.

Segundo o contrato, Virgínia receberia 30% do valor perdido pelos seguidores que utilizassem seu link de indicação nas apostas – um modelo chamado de “cachê da desgraça alheia”. O acordo teria garantido a ela um adiantamento de R$ 50 milhões, além de ganhos contínuos com as perdas dos seus seguidores. Isso significa que, por exemplo, se um seguidor perdesse R$ 1.000 em apostas, Virgínia lucraria R$ 300.

Outros Influenciadores Envolvidos

Além de Virgínia, outros nomes de peso na internet também foram citados na investigação.
• Carlinhos Maia teria assinado um contrato no valor de R$ 40 milhões anuais com a Blaze.
• GKay, outra influenciadora de destaque, ganhava cerca de R$ 1,4 milhão por mês com a Esportes da Sorte.
Esses contratos mostram o quanto essas plataformas têm investido em publicidade através de figuras públicas influentes para atrair novos apostadores.

A matéria destacou o impacto negativo das apostas online promovidas por influenciadores, que atraem seguidores vulneráveis sem alertar sobre os riscos.

Especialistas apontam o perigo do vício em apostas, enquanto as empresas defendem que os contratos seguem as leis e responsabilizam os apostadores.

O caso reacendeu debates sobre a regulamentação do setor no Brasil, expondo a necessidade de maior fiscalização. Virgínia Fonseca e outros citados ainda não comentaram as acusações.

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